Felizmente tenho uma noticia muito boa para vos transmitir....
Três grandes amigos aceitaram o desafio que lhes propus....serão meus colaboradores neste blog.
Para lá dos meus devaneios, vão poder encontrar aqui alguns textos, dissertações ou simples pensamentos da minha pequenina Ana Sofia, da nossa refilona Cristina Silva e do meu colega de show Miguel!!!
Hoje publico um pequeno desabafo da minha pequenina...a Ana Sofia!
Está muito giro...comentem...!
"Gostava que visses como bate no vidro e cai, como a relva é pouca para a receber, como a terra não tem poros que a deixem entrar e por isso se formam poças, lama, o rio e o mar.Lá no céu, de onde vem, ninguém a precisará?Com ela lá fora refugio-me cá dentro, porque me molha os pés e arrefece os sentidos.Afasto-me da janela e fico a ouvi-la bater no inerte. Não somos também inertes quando a deixamos percorrer-nos? E faz tão bem! Confunde-se com as lágrimas, leva o que as trouxe e lava a alma.As luzes ofuscam-me quando ela as trespassa. O fogo e a água fazem brilhar-me o olhar vago, mas presente, que procura a sombra que nunca vê. Não é por ser noite ou estar escuro, talvez seja porque se esconde quando se sente desejada.De novo olhando para lá da opacidade reparo que já não cai, quem terá guardado tanta chuva?"
Ana S ofia
Fevereiro 2010
Gostei particularmente dos elogios dispensados à Sofia e ao Miguel, em oposição com a "refilona Cristina Silva". Em última instância, peço desculpa por não ser como os demais e me recusar a ir na corrente.
ResponderEliminarParabéns Sofia, o teu texto está simplesmente belo!
Cristina
"quem terá guardado tanta chuva?"
ResponderEliminarA Terra... o nosso caminho alimenta-se da chuva e das nossas lágrimas, permitindo-nos ir mais além...
"procura a sombra que nunca vê. Não é por ser noite ou estar escuro, talvez seja porque se esconde quando se sente desejada"... gostei do jogo de palavras!
miguel_machado