Cansado de esperar sem saber bem o quê, fraco da inércia de uma vida que se diluía num tempo que corria sem se fazer sentir, entrou na destilaria de sonhos.
Sensação estranha não conseguir controlar o que o rodeia, de sentir uma vontade que desconhecia dentro de si, deixar-se levar numa nova vida, que parecia já não ser a sua!
Inebriado, de sentidos despertos, antes ocultos, conduziram-no por uma mistura de realidade e sonho que se confundiam.
Abandonou a racionalidade e a necessidade de verdade e viveu... viveu e sonhou, recordou e esqueceu, amou... e sofreu. Mas nunca se arrependeu.
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(resultado de um desafio que surgiu numa noite na destilaria)
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